sábado, 10 de setembro de 2011

Pós moderno



Esta cidade de réplicas,
de horizontes insípidos,
cresce com as máquinas,
transforma seres em dígitos.

O sujeito implícito,
sem referência de espaço,
simula formas sem vínculos.

Telas instilam desejos,
para o corpo, consumo,
para a mente, o ínfimo.

Reproduções seriadas
em alienantes paixões.
Ponte de longa distância,
entre conceitos e ações.



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