Pulsa entre sístoles e diástoles,
afeta o espaço, cria mundos,
tece bordados,
uns em pontos de luz,
outros, ponto cruz.
Enredada pelo fio do tempo
é tecida a vida,
conectada em fina sintonia
com o espaço-momento.
A consciência da morte,
ilumina a finitude,
dá brilho à vida,
ao aqui-agora,
à percepção de si,
do outro,
da sombra...
Acompanhada da ilusão,
o medo, a desconexão...
Para sentirem-se religados,
na busca do eterno,
uns agarram-se à cruz.
Já o dançarino equilibrista,
corajoso, lança-se à luz
do presente, como artista.
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