Da cômoda sai o punhal
afiado pros cortes
de luzes e sombras.
Em planos cartesianos,
ângulos retos,
labirintos secretos,
destaca-se o vão do cotidiano,
preenchido pela distorção.
O telejornal do dia
anuncia a desin-form-ação...
Sociedade desconexa, acéfala,
acomodada, assiste e se regala,
entorpecida pelo narcótico oficial.
Derepente, pressente apenas o reflexo,
no pânico da in-cômoda realidade:
um palco caótico, brutal e um
cenário do descaso cultural...
Nenhum comentário:
Postar um comentário